Quando você precisa começar a se preocupar em ir a um reumatologista?
O sintoma que costuma levar a maior quantidade de pacientes até o consultório do reumatologista é, sem sombra de dúvidas, a dor. Com base no relato do paciente, o especialista pode investigar a causa desse fator, além de fazer uso de exames físicos bastante minuciosos. Com a evolução da medicina e o desenvolvimento constante da tecnologia, essa área clínica dispõe de um vasto e moderno arsenal de exames laboratoriais e de imagem que atuam de forma complementar à avaliação clínica.
Ao contrário do que diz a crença popular, os diversos tipos de reumatismo não têm, necessariamente, ligação direta com idade ou gênero. Algumas patologias podem se manifestar já na infância ou na adolescência, enquanto outras podem se desenvolver na fase adulta ou ainda na terceira idade.
Embora esse tipo de enfermidade não siga um padrão universal, existem tipos preferenciais de acordo com alguns fatores. A febre reumática, por exemplo, atinge principalmente as crianças. Já o lúpus eritematoso sistêmico, em geral, se manifesta nas mulheres durante a puberdade com as alterações hormonais. Entre os idosos, o tipo predominante inclui a artrose e a artrite reumatoide.
Como já vimos, a dor é a principal queixa dos pacientes com doenças reumáticas. Por isso, esse deve ser o principal indicativo da necessidade de agendar uma consulta com o reumatologista. Outros sintomas também podem servir como alerta, tais como inchaços, aumento da temperatura e vermelhidão na região da dor, febre, fadiga, desânimo, perda do apetite e de peso e incapacidade funcional.
Não raramente, outros especialistas recomendam uma visita ao reumatologista em quadros nos quais ocorrem a evolução de outra doença, como tumores, diabetes e o hipotireodismo.
Vale ressaltar que, além dos quadros de dor, algumas das doenças reumáticas podem comprometer determinados órgãos do corpo humano, como pulmões, coração e rins. Por isso, ao sentir algum dos sintomas, é muito importante procurar pelo reumatologista, já que ele é o médico especializado na área.
Nos últimos anos, o tratamento clássico dessas doenças passou por um processo de evolução no qual novos medicamentos e estratégias foram postos em prática. Até então, o tratamento mais comum envolvia unicamente o uso de anti-inflamatórios.
Evidentemente, o gerenciamento da doença varia de acordo com o perfil do paciente e a patologia a ser tratada. Mas, de forma geral, algumas medidas gerais podem ser adotadas para todos os reumatismos, como alimentação saudável, mudança de hábitos de vida, prática de atividade física, redução do consumo de álcool e abandono do cigarro.
Os medicamentos são específicos para cada caso e incluem corticoides, redutores de ácido úrico, anti-inflamatórios, biológicos, imunomoduladores, entre outros.
O diagnóstico desse tipo de doença é feito por meio da anamnese. Durante a entrevista, o reumatologista aborda os históricos de vida pessoal e familiar do paciente. Essas informações são usadas em conjunto com exames de imagem, como ultrassom, ressonância magnética, tomografia computadorizada e raio X, além de exames de densitometria óssea.
Fonte: Guia da saúde