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Doenças gástricas mais comuns e suas causas
Quando o corpo dá certos sinais, é preciso ficar atento. Com frequência, muitas pessoas tentam resolver doenças gástricas, como gases, diarreia ou intestino preso, em suas próprias casas, ou seja, sem o auxílio e a opinião de um médico especialista. Para isso, fazem uso de receitas caseiras ou automedicação.
A verdade é que essa forma de tratamento definitivamente não é a melhor opção. Sintomas tidos como comuns e passageiros podem tomar proporções maiores se não forem tratados corretamente. Assim sendo, um diagnóstico médico preciso torna-se fundamental.
Quais são os sintomas mais comuns desse tipo de problema?
Há uma grande variedade de doenças gástricas. Cada uma delas pode afetar diferentes porções do sistema digestório e até mesmo atingir regiões que estão distantes, mas interligadas com esses órgãos e estruturas. Por isso, muitos de seus sintomas podem variar bastante.
No entanto, é possível estabelecer uma relação entre alguns dos sinais que mais comumente atingem os pacientes que sofrem com tais problemas. Confira os principais deles a seguir:
dor abdominal;
desconforto na região da garganta;
dificuldade para engolir;
náuseas e enjoos;
vômitos e diarreia;
dificuldade para evacuar;
sensação de queimação na região abdominal;
falta de apetite e perda de peso.
Como é feito o diagnóstico das doenças gástricas?
O diagnóstico de uma doença gástrica dependerá de uma série de fatores. O primeiro passo, no entanto, sempre envolve uma consulta com um especialista, que conduzirá uma entrevista com o paciente em busca de informações sobre o seu estilo de vida e hábitos.
Em seguida, o profissional poderá solicitar uma série de exames com base em suas hipóteses diagnósticas, obtidas por meio da descrição de sintomas feita pelo paciente. Na maioria das vezes, eles incluem:
hemograma;
exame de fezes;
endoscopia;
radiografia;
ultrassonografia.
Em casos mais específicos, o médico pode solicitar exames de imagem mais sofisticados, culturas de bactérias e muito mais. Por isso, nada substitui a opinião de um especialista na hora de tratar o seu problema!
Quais são os tratamentos mais comuns?
Assim como os sintomas e métodos de diagnóstico diferem, as abordagens terapêuticas para lidar com as doenças gástricas também variam bastante. Isso dependerá de cada caso, já que cada paciente é completamente único e demanda tratamentos personalizados.
Entre as escolhas mais comuns, podemos citar o uso de medicações que podem tanto tratar o próprio problema quanto reduzir os sintomas que ele causa. Outros casos, no entanto, demandam uma abordagem cirúrgica para a sua correção. Assim, vemos como a consulta médica é indispensável.
Como podemos prevenir a ocorrência dessas doenças?
Agora que já conhecemos alguns dos aspectos mais comuns das doenças gástricas, fica o questionamento: podemos prevenir o aparecimento desse tipo de problema? Se sim, como isso pode ser feito?
De modo geral, sim, a prevenção é possível. Ela envolve uma série de mudanças de hábitos no dia a dia, fazendo escolhas mais saudáveis. Entre elas, podemos citar:
ter uma alimentação saudável;
aumentar o consumo de água;
evitar o uso de medicamentos por conta própria;
fazer exercícios físicos com frequência, ainda que eles sejam leves;
evitar o consumo de drogas e álcool;
realizar atividades prazerosas, a fim de evitar o estresse excessivo;
dormir bem
não fumar.
Apesar disso, muitas vezes as doenças gástricas se manifestam mesmo com bons hábitos de vida. Isso ocorre porque elas podem ter um caráter genético. Por conta disso, fornecer o histórico familiar a seu médico é sempre uma recomendação importante.
Quais são as doenças gástricas mais comuns?
Dito isso, precisamos conversar sobre algumas das principais doenças gástricas. Assim, você poderá se conhecer melhor e buscar auxílio médico assim que notar alguma das alterações mencionadas ao longo do post. Tudo pronto? Então, confira algumas das ocorrências mais comuns a seguir.
1. Constipação
Também conhecida como intestino preso, a constipação é definida quando há dificuldade de evacuação, somada a fezes endurecidas e menos de três evacuações em uma semana.
Esse tipo de problema costuma gerar um grande desconforto nas pessoas acometidas, reduzindo consideravelmente a sua qualidade de vida graças à sensação constante de dor. A constipação pode até mesmo fazer com que nos sintamos mais sonolentos e cansados, prejudicando a produtividade do dia a dia.
Esse não é necessariamente um sintoma de uma doença grave, mas, se for constante, pode indicar outras patologias, como problemas na tireoide. De modo geral, a constipação é causada por uma dieta com pouca ingestão de fibras, consumo de água insuficiente, falta de atividades físicas e, até mesmo, fatores emocionais, como o estresse.
2. Síndrome do Intestino Irritado (SII)
Em linhas gerais, a SII é caracterizada por episódios de constipação alternados com ocorrências de diarreia. A pessoa com Síndrome do Intestino Irritável sente fortes dores abdominais, acúmulo de gases e sensação de inchaço, além de notar a presença de muco nas fezes.
Não se sabe ao certo o que a desencadeia, mas pode ter relação com alimentação, estresse, fatores emocionais, hormônios ou outras doenças, como uma gastroenterite. Ainda assim, é preciso fazer uma investigação minuciosa das possíveis causas para oferecer um tratamento mais completo para o organismo.
É considerada uma doença crônica e, muitas vezes, é confundida com outras patologias, dificultando assim seu diagnóstico. Por isso, ela requer acompanhamento médico constante e por longo período.
3. Doença do refluxo gastroesofágico
Quando a válvula presente entre o esôfago e o estômago não exerce sua função corretamente — que é de fechar o canal após a passagem do alimento —, há o retorno do suco gástrico para o esôfago, causando um dos principais sintomas da doença do refluxo gástrico: a sensação de queimação subindo no peito (pirose).
O que pode piorar esses sintomas é:
não mastigar corretamente os alimentos;
o consumo excessivo de álcool e de café;
o uso de muitos medicamentos;
a presença de hérnias de hiato.
Nesse sentido, é necessário o acompanhamento médico para verificar a causa exata do refluxo e começar um tratamento com dieta e medicações adequadas para cada caso.
Manter uma alimentação rica em fibras, fazer atividades físicas, consumir mais água e evitar estresse são atitudes que ajudam a evitar doenças gástricas. No entanto, ao aparecimento de algum sintoma, nada substitui o diagnóstico e o acompanhamento médico para ser possível proceder com o tratamento correto.